Grafeno é o provável substituto do silício na fabricação de componentes eletrônicos
Feito de folha microscópica de grafite, o material é capaz
de atingir frequências que podem ultrapassar dos 500 GHz.
A aposta de material para os componentes do futuro é o
grafeno, uma forma pura de carbono descoberta em 2004. Enquanto o silício
suporta no máximo frequências entre 4 a 5 GHz, esse valor pode passar dos 500
Ghz caso o material utilizado seja o grafeno, devido às particularidades do
material.
Até o MIT (Massachusetts Institute of Technology) já produziu um chip feito de grafeno como base, capaz de aumentar frequências.
Após cruzar o chip, foi possível dobrar a frequência de um sinal
eletromagnético, o que abre a possibilidade de desenvolver componentes eletrônicos muito mais eficientes.
Afinal de contas o que é o
grafeno?
Aqui vemos um grafite de lápis comum,onde está a matéria prima para fazer grafenos.
Em um transistor, uma corrente elétrica menor é utilizada para controlar uma porta por onde passa uma corrente muito maior: o componente funciona como uma chave que liga ou desliga a corrente conforme a necessidade do dispositivo.
Como o grafeno é um material extremamente fino e que permite que cargas elétricas fluam com facilidade, se mostra como um substituto ao silício na fabricação de transistores ainda mais eficientes.
Além de servir para a fabricação de transistores e multiplicadores de frequência, já se especula o uso do grafeno para substituir o índio, material raro utilizado para a fabricação de televisores OLED.
O termo grafeno foi proposto como uma combinação de grafite e o sufixo-eno por Hanns-Peter Boehm.2 3 Foi ele quem descreveu as folhas de carbono em 1962.
O Prêmio Nobel de Física de 2010 foi atribuído a Andre Geim e Konstantin Novoselov da Universidade de Manchester por experiências inovadoras em relação ao grafeno.
Novas aplicações do
grafeno
Recentemente, empresas de semicondutores estiveram
realizando testes a fim de substituir o silício pelo grafeno devido à sua
altíssima eficiência em comparação ao silício.
Em teoria, um processador, ou até mesmo um circuito
integrado, poderia chegar a mais de 500 GHz. O silício, por sua vez, trabalha
abaixo de 5 GHz. O uso de grafeno proporcionaria equipamentos cada vez mais
compactos, rápidos e eficientes, mas o grafeno é tão bom condutor que ainda não
se sabe como fazer com que pare de conduzir, formando assim o sistema binário.
- Uma das aplicações mais recentes do grafeno foi a criação em laboratório de supercapacitores, que podem ser utilizados em baterias e carregam mil vezes mais rápido que as baterias de hoje em dia;
- O óxido de grafeno também pode ser usada para extrair substâncias radioativas das soluções de água. Esta descoberta desse fenômeno deve ajudar na purificação da água (incluindo as águas subterrâneas) contaminada por radiação, acidentes nucleares de Chernobly e Fukushima;
- Fabricação de Televisores OLED;
- Um grupo de pesquisadores revelou um método de produção extremamente eficiente e barato. Aplicando a radiação laser de um gravador de DVD Lightscribe sob um filme de óxido de grafite produziu uma camada finíssima de grafeno, de alta qualidade e muito resistente, excelente para funcionar como capacitor ou semicondutor.
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